Quando nós recebemos a
Hóstia Santa, Jesus está presente em nós até que as espécies eucarísticas não
sejam assimiladas, e assim destruídas pelo nosso organismo. Normalmente as
espécies eucarísticas duram cerca de um quarto de hora depois da comunhão. Deveríamos
lembrar-nos disso, e prolongar um pouco o diálogo com Jesus, em vez de escapar
depressa da igreja depois da comunhão. Conta-se, a este propósito, que São Filipe Néri mandou dois
meninos acólitos correndo, com velas acesas, atrás de uma pessoa que saía logo
da igreja.
Depois da Sagrada comunhão, sabendo que em nós está presente
verdadeiramente Jesus, devemos recolher-nos em profunda oração. Se não se faz
uma pausa de silêncio para todos, mas a assembléia canta um cântico, é bom
fazer uma pausa de silêncio pessoal depois da benção final da Santa
Missa. Santa Catarina de Sena depois
da comunhão ficava em êxtase e ninguém conseguia demovê-la do seu lugar.
Esse momento é importantíssimo, mesmo se hoje, infelizmente, quase
todos se descuidam de o fazer. E contudo, se uma pessoa pensa que tem Jesus vivo e verdadeiro, presente dentro de
si, como pode não sentir a necessidade de mergulhar num profundo recolhimento?
Fonte: Pequeno Catecismo Eucarístico. 2003. Editado no Brasil pelas irmãs adoradoras de Schoenstatt
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