Certa ocasião, um casal estava indo para São Severo (Itália), onde tinha uma linda casa de praia. Nos meses de verão eles passam praticamente todos os finais de semana lá; chegando na noite de sábado e voltando para Roma na manhã de segunda. Num sábado, eles partiram para casa de praia, com o seu grande poodle francês. Eles tinham a intenção de ficar por alguns dias em São Severo , a fim de preparar a casa para os meses de verão. Dez a doze quilômetros antes do local onde eles deveriam virar para São Severo, o carro quebrou. Eles o empurraram para o lado da rodovia, esperando por alguém que pudesse lhes dar alguma assistência, mas ninguém o fez. Os carros passavam rapidamente, um atrás do outro, sem que nenhum parasse.
Já estavam lá por mais de duas horas e não sabiam mais o que fazer; a noite estava começando a cair. Finalmente, ela sugeriu ao seu esposo que deveriam rezar para o Padre Pio (ele estava vivo naquela época); desta forma ele poderia enviar o seu Anjo para ajudá-los. O seu esposo, com um pouco de dúvida, respondeu: “Vá em frente e tente!” E após isso, eles começaram a aguardar pacientemente.
Depois de dez minutos, viram um carro preto vindo em sua direção, parou perto do carro deles, e um belo jovem, de aspecto nobre, elegantemente vestido de azul, desceu. Vindo na direção deles, ele disse: “Bem, o que aconteceu?” O seu esposo em poucas palavras explicou a situação. O jovem imediatamente respondeu: “Eu cuidarei disso agora. Vocês vão ver que nós consertaremos tudo.” E levantou a tampa para ver o motor. O marido dela, que entende de carros, já havia feito isso, e naquela época ele dirigia há mais de 20 anos.
O jovem então olhou para o esposo dela e disse: ”Veja, você perdeu toda a água do radiador, e ele está muito aquecido. Pegue a lata e encha-o com água. Perto daqui, tem uma casa de fazenda, que tem uma bomba, pegue a água de lá.” O marido dela, como um autômato, pegou a pequena lata que estava vazia no porta-malas e foi até o local que o rapaz havia indicado. Ele cruzou a Via Adriática com facilidade, embora seja praticamente impossível cruzá-la por causa do tráfego pesado da região.
Enquanto isso, o rapaz tirou do seu carro uma caixa preta, e dela um rolo de fita adesiva e começou a consertar o radiador. Ela se lembra de ter ficado maravilhada ao observar as suas lindas mãos, os dedos afilados e ágeis. Ela também observou que o cachorro, que também costumava vigiar o carro, e que sempre latia quando alguém se aproximava dele, estava bem calmo e o observava tranquilamente.
O marido dela voltou com a água; o rapaz encheu o radiador, fechou a tampa e disse: “Agora vocês podem voltar a salvo para casa, de qualquer forma, vocês estão bem próximo. Mas amanhã, tragam o carro para ser consertado imediatamente”. Eles lhe agradeceram do fundo de seus corações e ele, sorrindo disse: (“Tchau....Tchau...”).
Ao partir, o esposo ligou as luzes do carro; ela queria ver o número da placa do carro do rapaz, mas para a surpresa dela, ela descobriu que não havia nenhuma! No lugar dela havia uma longa faixa branca com escritos hieróglifos. Também não havia o nome da cidade! Ela pôde ver tudo muito bem, uma vez que o carro do rapaz estava diretamente à frente deles e seguia vagarosamente enquanto os faróis iluminavam tudo. Antes de virarem para São Severo, eles pararam para se despedir dele, e ele acenou a sua mão para fora do seu carro, em resposta. Então , inesperadamente, ele desapareceu. Mesmo sabendo que eles deveriam estar vendo o carro, uma vez que aquela parte da Via Adriática era completamente reta.
Chegaram à casa como se estivessem num sonho e começaram a refletir sobre o que havia acontecido. Perguntavam a si mesmos, como aquele rapaz caminhou diretamente na direção deles, como ele sabia que eles tinham uma lata vazia no porta-malas e como eles tinham que percorrer apenas uma pequena distância até chegar a casa. Eles não lhe haviam contado qual era o destino deles. E o cachorro, ao contrário de sua reação normal, permaneceu bem calmo e não latiu nenhuma vez. Eles imaginavam porque o carro do rapaz não tinha placa, e, por tudo isso ficaram maravilhados e perplexos. Desde então, quando passam de novo por aquele local, tentam localizar a pequena casa de fazenda e a bomba, mas apesar de seus diligentes esforços nunca conseguiram encontrá-la!
“Em fé”, a referida senhora declarou: “Eu posso dizer que o Padre Pio confirmou que foi um Anjo que veio para nos socorrer, mas, acima de tudo, foi ele que nos ajudou, uma vez que nós lhe havíamos pedido que enviasse um Anjo para nos ajudar.”
Fonte: ”Envie-me seu Anjo da Guarda”. Padre Pio, Frei Alessio Parente OFM CAP.
Santos Anjos da Guarda e São Pio de Pietrelcina, rogai por nós!!!
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