O presente caso aconteceu há vários anos no Brasil, numa cidadezinha do interior de Minas Gerais.
O zeloso vigário da igreja paroquial, após muitos sermões e ingentes esforços, conseguiu que as senhoras e senhoritas se apresentassem na igreja segundo a regra da modéstia cristã.
Um dia porém, entra no templo a filha de conhecido fazendeiro desse município, com vestido inconveniente.
O bom padre chamou a atenção da jovem, dizendo-lhe que daquele jeito, ela não devia entrar na casa de Deus.
Contrariada em sua vaidade, a moça foi embora, e em casa queixou-se ao pai que, sentindo-se afrontado no seu orgulho, tramou vingar-se do vigário.
Em altas horas da noite, o fazendeiro mandou um empregado bater na casa paroquial e chamar o padre, dizendo que o patrão estava muito doente e queria confessar-se.
Sempre solícito, o padre embora suspeitasse de uma armadilha, lá foi, resolvido a sofrer tudo por amor de seu Senhor.
Chegando o carro que conduzia o ministro de Cristo à grande casa de fazenda, o fazendeiro meteu-se depressa na cama. E na sala ao lado do quarto estavam escondidos três capangas, encarregados de espancar ou até de matar o sacerdote.
A família recebeu-o com simulada amabilidade, e ele é conduzido ao quarto do “enfermo” para ouvir-lhe a confissão.
O padre chama o doente pelo nome, que não lhe responde. Devia estar dormindo. Toca-lhe no ombro. Nada. Sacode-lhe o braço. Estava gelado como um cadáver!
Todo aflito, sai do aposento e diz à dona de casa: “Cheguei tarde, minha senhora. Nosso amigo está morto”.
Imaginem o resto da cena. Entre grandes prantos, ali mesmo, ao pés do consternado vigário, a viúva, a filha e os capangas confessam o malvado plano urdido contra o ministro do Senhor.
Quem desrespeita o sacerdote, injuria o próprio Deus.
Pe. Miguel Méier, S. J.
O zeloso vigário da igreja paroquial, após muitos sermões e ingentes esforços, conseguiu que as senhoras e senhoritas se apresentassem na igreja segundo a regra da modéstia cristã.
Um dia porém, entra no templo a filha de conhecido fazendeiro desse município, com vestido inconveniente.
O bom padre chamou a atenção da jovem, dizendo-lhe que daquele jeito, ela não devia entrar na casa de Deus.
Contrariada em sua vaidade, a moça foi embora, e em casa queixou-se ao pai que, sentindo-se afrontado no seu orgulho, tramou vingar-se do vigário.
Em altas horas da noite, o fazendeiro mandou um empregado bater na casa paroquial e chamar o padre, dizendo que o patrão estava muito doente e queria confessar-se.
Sempre solícito, o padre embora suspeitasse de uma armadilha, lá foi, resolvido a sofrer tudo por amor de seu Senhor.
Chegando o carro que conduzia o ministro de Cristo à grande casa de fazenda, o fazendeiro meteu-se depressa na cama. E na sala ao lado do quarto estavam escondidos três capangas, encarregados de espancar ou até de matar o sacerdote.
A família recebeu-o com simulada amabilidade, e ele é conduzido ao quarto do “enfermo” para ouvir-lhe a confissão.
O padre chama o doente pelo nome, que não lhe responde. Devia estar dormindo. Toca-lhe no ombro. Nada. Sacode-lhe o braço. Estava gelado como um cadáver!
Todo aflito, sai do aposento e diz à dona de casa: “Cheguei tarde, minha senhora. Nosso amigo está morto”.
Imaginem o resto da cena. Entre grandes prantos, ali mesmo, ao pés do consternado vigário, a viúva, a filha e os capangas confessam o malvado plano urdido contra o ministro do Senhor.
Quem desrespeita o sacerdote, injuria o próprio Deus.
Pe. Miguel Méier, S. J.
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